domingo, 2 de agosto de 2009

Cruzes e Espadas

Estou numa noite fria, noite negra,
Sei que preciso de me alimentar,
E enquanto caço, e ouço os gritos,
Tento beber sem nunca pensar
Tenho pesadelos enquanto durmo,
Com as pessoas que já matei,
Em nome de minha fome, o sangue.
Parar? Não acham que eu já não tentei?
Cruzes e espadas, esperando para me matar,
Em nome de um Deus Hebreu,
Que morreu para nos salvar,
Não sei se choro, não sei se grito,
Eu já não sei no que acredito,
Apenas fico aqui á espera,
Imersa nessa escuridão.
E eu espreitando, nessa noite escura,
Que quanto mais fria, mais perdura,
Esperando nesta terra insana,
Caçando de noite como um animal,
Esperando o fim desta guerra,
Que perdura entre o bem e o mal.
Estou, numa noite fria, noite negra,
Um manto que por mais sujo,
Ele aconchega-me,
Pois sou a filha das Trevas,
E ela é uma mãe que não me renega.
Lutando no meio desta não - vida,
Esperando alguém para me salvar,
Talvez a cruz e a espada,
Possam com minha dor acabar.
Amaldiçoou a minha existência,
Maldita minha vida Imortal,
Não, não peço a sua clemência,
Apenas aguardo-a até o final.


By:Opala

2 comentários:

  1. Poema manero, uma filosofia de vida interessante, se eu tivesse um milésimo do seu talento, seria nerd feliz

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  2. Um dos meus preferidos *-*

    By: Opala ;)

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